sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Amo-te

Estou de rastos. Não consigo acreditar que te perdi. Significas muito para mim, passámos momentos inolvidáveis e fantásticos juntos. Eras tudo com que eu sempre sonhei, há mais de um mês que estávamos juntos e de um dia para outro desapareceste da minha vida. Foi como me tivessem arrancado o externo, me abrissem a caixa torácica, me rasgassem os pulmões e me retirassem o pedaço de carne que bombeia a minha vida.
Planeava ir contigo ao Algarve em Fevereiro, íamos passar momentos mágicos juntos, ia ser memorável. Nem quero imaginar o que te podem estar a fazer neste momento, quem te possui e onde poderás estar. Tiraram-te da minha vida como quem colhe uma flor de um jardim, mas a dor é como quem tira um chupa a uma criança, que o saboreia sempre como se fosse o primeiro, esquece tudo e, simplesmente, sorri com os olhos cintilantes.
Ninguém tem o direito de retirar uma fonte de prazer de outra pessoa. É um crime que varia consoante o tamanho da fonte. Neste caso ela era enorme. Quero que se faça justiça, pois muito provavelmente nunca mais a vou ver. Apesar de a esperança ser sempre a ultima a morrer, guardar-te-ei sempre no meu coração. Amo-te.