terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Um salto de ano

Ainda estávamos em Novembro e já falávamos, pensávamos e discutíamos como seria a Nossa passagem de ano, 2010 foi um ano em grande, tinha de acabar da mesma forma. Assim, rapidamente e sem hesitar chegámos à primeira conclusão, pois a primeira palavra foi consensual: PARTY. Inicialmente sete pessoas, convidámos mais três e acabámos cinco, poucos mas com muito potencial. Um barril de cerveja de cinco litros, 24 minis e 4 garrafas de champanhe fizeram questão de nos acompanhar, as minis morreram ainda em 2010, as garrafas de champanhe durante o salto para o novo ano num sítio tão empolgante como a “rua dos combatentes da grande guerra” com uma rua com este nome, haveria melhor sítio para se passar a passagem de ano? Talvez, mas não era.. não! não vou fazer aqui publicidade à Zon, era o que mais faltava. O barril, esse sim, forte como a rocha e duro como o asso, acompanhou-nos até ao fim, até adormecermos, uns com mais sorte que outros, uns foram dormir a casa, outros adormeceram na caminha e outros na carpete fria, não faço ideia quem tenham sido estes últimos, talvez um dia me lembre. 5 Horas antes: choveu champanhe na calçada e cerveja na abóbada craniana de alguém com muito calor e adrenalina à flor da pele, o fogo-de-artifício pintou o céu e encheu os nossos olhos de emoção, felizmente não havia pássaros por perto, sim! Porque nos E.U. no estado de Arkansas morreram cerca de 5 mil pássaros na passagem de ano; porquê? Por medo! Medo dos foguetes, voaram em todas as direcções e devido à sua fraca visão nocturna embateram em tudo o que lhes aparecia á frente, houve literalmente uma chuva de pássaros, mortos. Adiante, depois do fogo-de-artifício fomos convidados a ir comemorar o novo ano ao hotel moliceiro, aceitámos de bom agrado, quando chegámos, fomos muito bem recebidos, tínhamos champanhe, passas e musica ao vivo, e que bem que eles cantavam, não parámos de dançar até a musica acabar. Ainda tivemos direito a assistir a uma fantástica actuação de um brilhante ilusionista português. No fim falámos com a gerente do hotel, agradecemos e despedimo-nos, dirigimo-nos ao apartamento destinado a acabar a noite, jogámos jogos, conversámos, rimo-nos, felicitámos 2011 e despedimo-nos de alguns com mais pressa de voltar para a sua caminha, cuja essa, já não viam desde o ano passado, os mais resistentes adormeceram a falar sobre o fantástico salto para o novo ano ao mesmo tempo que viam um filme de terror; 8 Horas antes: chegámos a casa que estava prevista para fazer o último jantar do ano, o dono ficou responsável por tratar da comida, não sei porquê que deixámos isso à responsabilidade do mais despistado, mas ficou, como era de esperar bebidas não faltaram, uma vez que, essa tarefa ficou encarregue a pessoal de confiança, digo desta forma só para não perceberem que eu sou um deles; a comida também como era de esperar, era insuficiente, duas pizzas médias para cinco pessoas, até dava se duas delas não comessem que nem uns alarves, houve a clara necessidade de fritar uns rissóis. Depois de jantar e de alguns com mais adrenalina que juízo andarem de t-shirt na rua, literalmente, à porrada com um cão com muitas semelhanças a um puma, curioso que é mesmo esse o nome dele, fomos cantar para uma televisão, acho que chamam a isso karaoke, rapazes contra raparigas e como um é neutro, por esta razão ou não,  ficou a ver, foi tão empolgante que deixámos as horas passar, de tal forma que não conseguimos estar à meia-noite na praça do peixe como era desejado. Ah, quase me esquecia de referir, os rapazes ganharam, claro.